Dra. Cristiane Morandin foi uma das palestrantes do DWS 2025 2m67j

A médica ginecologista Cristiane Coracini Morandin foi uma das palestrantes do Desert Women Summit (DWS) 2025, que reuniu mais de 50 mulheres de diferentes áreas profissionais nos dias 23 a 29 de maio no Kasbah Hôtel Xaluca Arfoud, Marrocos, para uma programação que envolveu autoconhecimento, liderança e conexão, com foco em desenvolvimento pessoal, networking e impacto social.
Esta é a segunda vez que a médica participa do evento que teve palestras marcantes com nomes como Simone Sancho, Karina Sato, Rachel Maia, Soraia Zonta, Martha Livia Suplicy, dentre outras, dividindo experiências e provocando reflexões sobre empreendedorismo, propósito e o poder do coletivo, tendo como objetivo inspirar cada participante a se reconhecer como agente de mudança no mundo em que vive.
Segundo a médica, além dos conteúdos inspiradores, o evento proporcionou vivências inesquecíveis como jantares sob as estrelas do deserto, visitas a ruínas históricas, mercados autênticos e restaurantes icônicos, reforçando os laços de sororidade (união entre as mulheres). O lema “uma levanta a outra” não ficou apenas no discurso, foi praticado em cada gesto, conversa e abraço.
A edição também foi marcada por encontros improváveis que geraram impactos reais. Como o caso de Asma, uma jovem marroquina que, ao conhecer o DWS, sentiu-se tocada pela energia das mulheres brasileiras e decidiu iniciar um projeto social em sua cidade para combater os altos níveis de ferro na água, um problema de saúde pública no Marrocos.
Dra. Cristiane disse que sua palestra envolveu o método (SEEI) por ela criado que aborda prevenção de doenças, longevidade, melhor convívio com doenças crônicas baseado nos pilares de saúde (sono, exercício, estresse, intestino).

Histórico de vida
Ao jornal, dra. Cristiane Morandin falou sobre sua vida e a aplicação da medicina. Aos 46 anos, dois filhos, duas doenças auto imunes, (tireoidite de hashimoto e esclerose sistêmica), sendo a última diagnosticada há 14 anos, sendo rara e grave, que ela enfrentou junto com a menopausa precoce aos 38 anos, desenvolvida por conta do tratamento da esclerose sistêmica.
“Meus dois diagnósticos vieram entre a maternidade, o primeiro logo após ser mãe pela primeira vez, e o segundo foi descoberto com quatro meses de gestação, tendo que adiar o tratamento por conta dos riscos que os remédios trariam para o feto”, comentou.
“Quando tive os papéis invertidos, compreendi melhor a dor do outro e a grande necessidade da empatia e da forma integrada e não fragmentada de atendimento na medicina. Foi assim que criei o método SEEI, que venho aplicando há alguns anos na minha vida e dos meus pacientes, com resultados impactantes”, falou à Gazeta de Vargem Grande.
Explicou que a Organização Mundial da Saúde (OMS) define: “Saúde é o bem estar completo, físico, mental e social, e não somente a ausência de saúde” e que seu método é estruturado nos pilares de saúde (sono, exercício, estresse, intestino), importância da prevenção de doenças, no cultivo da longevidade, saúde mitocondrial, epigenética e auto cuidado, sendo ajustados de maneira minuciosa para cada paciente, de acordo com anamnese, questionários e exames clínicos, tendo em vista também a suplementação de vitaminas e antioxidantes de maneira individualizada quando necessário, alimentação e avaliação hormonal.
Finalizou dizendo que há aproximadamente sete anos não usa mais medicações. “A doença está controlada, levo uma vida normal, sem sintomatologias”, afirmou.

Fotos: Arquivo Pessoal

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